quinta-feira, 3 de junho de 2021

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Uruguai confirma recorde de turistas em 2017

País alcança marca histórica e mantém crescimento anual de visitantes brasileiros

Fonte: Arabella

Confirmada, essa semana, o recorde de ingresso de turistas estrangeiros ao nosso vizinho. Em uma coletiva de imprensa, ocorrida na Secretaria de Estado - em Montevidéu, a ministra de turismo do Uruguai, Liliam Kechichian, declarou que 2017 foi um ano extraordinariamente bom. Com base nos dados levantados pelo órgão de pesquisa do governo, chegaram ao país, via aeroportos no ano passado, 3.940.790 visitantes derivados de outras localidades - aumento esse de 18,4% em relação a 2016. Se somadas as chegadas via mar, o número salta para 4.2 milhões de turistas.

O faturamento com o setor foi 27,9% maior que 2016, alcançando a cifra de U$S 2.334.258.475. “Esse crescimento e a similaridade entre o primeiro e último semestres de 2016 e 2017, só ocorreu porque o Ministério de Turismo, juntamente aos responsáveis do setor, implementou novas estratégias, que diversificaram a oferta turística em todo o país durante o ano todo”, destaca o vice-ministro de turismo uruguaio, Benjamín Liberoff.

Além desse aumento, o número de entrada de brasileiros vem crescendo a cada ano, prova disso é o salto de 16,7% de 2017 em relação a 2016. Entraram no ano passado mais de 500 mil turistas, deixando o Brasil em segundo no ranking de países emissores de viajantes ao Uruguai. A liderança é da Argentina, com mais de 2.5 milhões de ingressados, saldo 24,1% melhor que 2016.

Em terceiro estão os chilenos, que apresentaram aumento de 19,7%, em quarto os uruguaios, não residentes, com +5,7% e em quinto, o Paraguai com + 4,9%. Houve uma queda de quase 2%, na chegada de turistas provenientes de outras localidades como Europa e América do Norte, de 2017 para 2016.
Entre as localidades mais procuradas estão Montevidéu com 1.077.526 visitantes, Punta del Este com 824.016 turistas e em terceiro lugar o Litoral Termal com 670.134 visitantes.

A meta declarada pelo Ministério de Turismo do Uruguai é chegar a marca de 1 milhão de turistas brasileiros até 2020. Para alcançar esse objetivo, o órgão governamental trabalha em parceria com empresas privadas na criação de novas estratégias para potencialização do setor no país, como por exemplo novos destinos e rotas para Uruguai, por parte de companhias áreas.

O turismo representa aproximadamente 7% do Produto Interno Bruto no impacto da atividade econômica uruguaia e 8% da força de trabalho está relacionada ao setor. E para manter esse segmento aquecido e garantir o constante crescimento, o Ministério iniciou em 2016 a reformulação do Plano Nacional de Turismo até 2030, com variáveis de estudos até 2050, onde a integração entre setor público e privado para ações de melhorias estruturais e logísticas, prometem a otimização e excelência dos serviços oferecidos aos turistas.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Campos Gerais. Beleza singular

Segundo planalto paranaense concentra importantes atrativos turísticos
do estado, ricos em histórias, diversidade cultural e rara beleza natural

Quando o botânico e naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire visitou, em 1822, a região dos Campos Gerais do Paraná, a descreveu como “paraíso terrestre no Brasil”. Ele foi responsável por escrever livros sobre as paisagens brasileiras e os costumes aqui praticados no século XIX e, em
um deles, destacou que “esses campos constituem inegavelmente uma das mais belas regiões que já percorri desde que cheguei à América!”.
Montaria utilizada pelos tropeiros, em exposição
no Museu do Tropeiro, em Castro
A região descrita pelo botânico havia sido povoada pelas primeiras sesmarias, um século antes, mas foi a abertura do trajeto pioneiro que ligava Viamão, no Rio Grande do Sul, a Sorocaba, em São Paulo, por onde passavam os tropeiros, que marcou o início do desenvolvimento regional e a formação das cidades. Exemplo disso é Castro, a primeira a ser constituída na região e uma das primeiras do Paraná. O tropeirismo também foi responsável pela fundação dos municípios de Lapa, Rio Negro, Campo do Tenente, Porto Amazonas, Palmeira, Ponta Grossa, Tibagi, Piraí do Sul, Jaguariaíva e Sengués.
A beleza que encantou o francês continua a deleitar turistas de todo o mundo que visitam a região, em busca do turismo cultural, de aventura, rural, religioso, gastronômico e ecoturismo.

Museu do Tropeiro e Casa de Sinhara
Com um acervo de mais de mil peças, o Museu do Tropeiro, primeiro no Brasil a resgatar a história e a memória do tropeirismo, foi inaugurado em Castro, em 1977.
Entre os objetos em exposição estão documentos, vestimentas, montarias, mapas, móveis de época, objetos sacros e pessoais dos antigos viajantes.
A Casa de Sinhara, localizada também em Castro, retrata a vida da mulher castrense no período do tropeirismo e, no prédio, é possível conhecer objetos, móveis e utensílios domésticos.
O museu e a casa funcionam de terça a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 12h30 às 17h. Os espaços também são abertos ao público no primeiro domingo de cada mês, das 9h às 17h.

Museu Histórico de Castrolanda
Centro Cultural Castrolanda
O fim da 2ª Guerra Mundial, incertezas políticas, econômicas e a escassez de terras na Europa foram fatores motivadores para que famílias de holandeses deixassem o país de origem e buscasse se estabelecer no Brasil, nos Campos Gerais. Assim nascia a Colônia e a Cooperativa Agropecuária
Castrolanda, mantendo a tradição, a arquitetura, grupo folclórico, gastronomia e língua.
Em 2001 foi construído o Memorial da Imigração Holandesa, com uma réplica em tamanho original do moinho Woldigt, situado ao norte da Holanda.
O espaço abriga um salão para eventos, biblioteca, restaurante e loja de artesanatos e é aberto para visitação, de sexta-feira a domingo e aos feriados, das 13h às 18h.
Em novembro do ano passado foi inaugurado o Museu Histórico Castrolanda, representando uma casa de fazenda, característica da região nordeste da Holanda, de onde veio a maioria dos imigrantes. No espaço é possível conhecer como eram os cômodos das residências, objetos pessoais e, ainda, visitar uma exposição.

Parque Histórico de Carambeí
Parque das Águas, no Parque Histórico de Carambeí

O charmoso Parque Histórico de Carambeí é o maior museu histórico a céu aberto do Brasil, retratando a saga da imigração holandesa no estado e, hoje, é um três museus mais visitados do Paraná, com cerca de 110 mil visitantes em 2016. Com 100 mil metros quadrados, o parque reúne
jardins e edificações que compõe o memorial da imigração. O parque é composto pela Casa da
Memória – que abriga o acervo do museu, uma confeitaria e um restaurante, onde aos domingos e feriados é servido um almoço que combina a gastronomia Indonésia à Neerlandesa –, o Parque das Águas, a Vila Histórica, os Jardins e o Museu do Trator.
O parque está aberto para visitação de terça a sexta-feira, das 11h às 18h e, aos sábados e domingos, das 11h às 18h30. Agendamentos de grupos devem ser feitos pelo e-mail agendamento@aphc.com.br.

Buraco do Padre
Buraco do Padre
Não é difícil entender o motivo pelo qual padres jesuítas passavam longos períodos contemplativos, meditando em frente a uma cascata de 30 metros de altura, na região de Itaiacoca, em Ponta Grossa. A queda d´água é originária do Rio Quebra Perna, que deságua em uma furna, uma espécie de cavidade na encosta de uma rocha de 43 metros de altura. Alguns chegam a descrevê-lo como um “anfiteatro de pedras”. Aos caboclos e aos tropeiros que passavam pela região é atribuído o nome dado ao local: Buraco do Padre O atrativo turístico está localizado em uma propriedade privada, a
24 quilômetros do centro de Ponta Grossa. Para chegar até o espaço é preciso percorrer um trajeto de mil metros a pé. A trilha é adaptada para cadeirantes e pessoas com mobilidade limitada, mas apresenta obstáculos naturais.
A Taça – Parque Estadual de Vila Velha
A manutenção e a valorização do espaço são de responsabilidade da empresa Águia Florestal. As visitas podem ser realizadas de quinta-feira a domingo e aos feriados, das 9h às 17h.


Parque Estadual de Vila Velha
A pouco mais de 28 quilômetros do centro de Ponta Grossa está localizado o Parque Estadual de Vila Velha, em uma área de três mil hectares, tombado em 1966 pelo patrimônio Histórico e Artístico do Estado.
A formação dos arenitos é datada de 300 milhões de anos, famosas formações rochosas que ao longo do tempo e, principalmente, pela ação das chuvas, acompanhada dos ventos, formaram variadas e gigantescas figuras que mexem com a imaginação de quem visita o espaço.
Além dos arenitos, compõem o parque a Lagoa Dourada – com cerca de 300 metros de diâmetro e três metros de profundidade e que com a incidência dos raios deixa suas águas douradas –, e as Furnas, conhecidas como “Caldeirões do Inferno”, grandes poços de desabamento.
O Parque é aberto para o público às sextas-feiras, sábados, domingos e feriados nacionais, das 8h30 às 17h30, com entrada permitida até às 15h30, mediante a contratação de um guia de turismo da Associação Brasileira de Guias de Turismo (ABGTur) ou do Núcleo de Turismo de Ponta Grossa.
ABota – Parque Estadual de Vila Velha
Às segundas, quartas e quintas-feiras, as visitas são feitas a partir de agendamento pelo e-mail pevilavelha@iap.pr.gov.br. As visitações são limitadas a 800 pessoas por dia.

Parque Estadual do Guartelá
Cachoeira da Mariquinha
O Parque Estadual de Guartelá está localizado nos municípios de Castro e Tibagi, possui uma área de 798 hectares. Em seu território encontra-se o Canyon Guartelá, cortado pelo Rio Iapó sendo considerado o maior canyon do Brasil em extensão, além de corredeiras, cachoeiras, grutas e inscrições rupestres dos primeiros habitantes da região.

Cachoeira da Mariquinha
No distrito de Itaiacoca também encontra-se a Cachoeira da Mariquinha, uma Unidade de Conservação localizada a aproximadamente 30 quilômetros do centro da cidade de Ponta Grossa.
Para ter acesso à queda d´água de 30 metros de altura e ao balneário, é necessário ao visitante percorrer uma trilha, repleta de arenitos e capões de mata nativa. O local é ideal para caminhadas
nas trilhas e acampamentos, equipados com banheiros para banhos e estacionamento.
Para agendamentos e informações: (42) 99992-7579 ou (42) 98834-7490.







Texto e fotos: Silvia Bocchese de Lima
Revista Fecomércio PR - nº 120

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Souvenir gastronômico

A acolhedora fazenda além de abrigar a Adega Porto Brazos,
 reúne diferentes atrativos turísticos:
gastronômico, rural, esportivo e de eventos
Adega ponta-grossense une sabor e tradição em produtos únicos, tendo como base a amora

Foi no caderno de receitas da avó que a família Dewulf, de imigrantes belgas, há 18 anos morando
em Ponta Grossa, buscou inspiração para resgatar a tradição europeia de produzir bebidas a partir de amoras silvestres. A prática, já não comum na Europa, tinha como objetivo obter, a partir do fruto, uma bebida que os ajudasse a enfrentar o rigoroso inverno europeu. Os segredos gastronômicos da avó permitiram que no Paraná, a família encontrasse uma alternativa na propriedade e, há 12 anos, nasceu a Adega Porto Brazos, única no mundo a produzir fermentados, aguardentes e licores
de amora.
Instalada na zona rural do município de Ponta Grossa, na localidade de Itaiacoca, a Porto Brazos é uma homenagem a um dos mais conhecidos vinhos produzidos no mundo, os do Porto, e à variedade de amoras Brazos, que melhor se adaptou à região e a única utilizada na produção de bebidas pela adega, entre mais de mil espécies.

Baixas temperaturas
Em uma propriedade de 50 hectares para plantação de amoras, destinada ao beneficiamento, a produção anual de amoras depende das condições climáticas e, como o inverno deste ano foi atípico, com temperaturas acima da média, a colheita de amoras deve ser inferior a do ano passado, de duas toneladas do fruto por hectare.
De acordo com pesquisadores, as amoras da variedade Brazos precisam de 400 a 500 horas de frio
para o cultivo. “A variedade Brazos tem frutos grandes, de seis a sete gramas a unidade, são firmes,
de sabor ácido e adstringente. Na nossa região dos Campos Gerais, o clima e o solo bem drenado, com boa capacidade de retenção de água e bom teor de matéria orgânica, são propícios para o desenvolvimento desta amora. Em 2017, não estamos com uma boa expectativa com relação à colheita, porque o fruto precisa do frio. Quanto mais frio fizer, mais frutos teremos”, conta a engenheira agrônoma e responsável técnica da Porto Brazos, Anneleen Dewulf.

Produção
Com um mix de 11 produtos, a adega conta com um certificado de rastreabilidade, conferindo e garantindo a origem, forma de colheita e beneficiamento do fruto. Entre os produtos à base de amora da adega estão o fermentado, a aguardente, o licor, o chopp, a cerveja, o suco, a geleia e a calda.
Sem fazer uso de agrotóxicos, e com manejo preventivo de pragas e doenças, a empresa familiar contrata pessoas da própria localidade para a colheita da amora, que ocorre de outubro a dezembro. “O arbusto da amora tem uma vida útil média de 13 anos. Os primeiros anos são de produção reduzida, aumentando com o envelhecimento da planta. Para cada quilo colhido do fruto, produzo um litro do fermentado de amora e, a maturação de cada produto leva de dois a cinco anos para, só então, chegar ao público. A procura por produtos naturais tem sido cada vez mais crescente, além dos diversos benefícios que a amora traz, ofertamos, também, um souvenir gastronômico”, revela Anneleen.

Eventos
Localizada em uma charmosa propriedade rural de Ponta Grossa, a apenas 700 metros do Buraco do Padre, um dos mais importante atrativos turísticos do município, a Porto Brazos é também um local para eventos. Ao lado da adega, há um amplo salão de festas para locação, podendo receber até 350 pessoas, equipado com cozinha industrial, churrasqueira, lareira e uma área externa para realização
de cerimônias de casamento e books fotográficos.  Aos sábados, domingos e feriados, o espaço abriga um restaurante e, entre os pratos do cardápio, waffles e brownie com sorvete e calda de amora ou chocolate, fondue de queijo, tábua colonial com embutidos, queijos e pães, além de panquecas doces e salgadas. Sob reserva, aos domingos é servido um buffet de paella, prato típico espanhol.
A propriedade também dispõe de um minicampo de golf, com 18 buracos, em meio à plantação de amoras e lavanda.

Selo Alimentos do Paraná
Em outubro, a empresa prepara-se para receber, pelo segundo ano consecutivo, o Selo Alimentos do Paraná, aferido pela Fecomércio PR, em parceria com o Sebrae/PR, Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Associação Paranaense
de Supermercados (Apras), que compõem o comitê gestor.
O selo atesta a qualidade na gestão empresarial e nos processos de produção de indústrias e beneficiadoras de alimentos e de bebidas às empresas que aplicam boas práticas na produção e atendem às exigências sanitárias e aos padrões de qualidade.
Às empresas participantes são ofertadas atividades de capacitação, treinamento e consultoria in loco. “Além do registro pelo Ministério da Agricultura, obtivemos o Selo Alimentos do Paraná, que nos permite alcançar uma importante fatia do mercado. O selo nos ajudou a abrir o leque, a evoluir e
a melhorar os processos de produção, além de agregar valor ao produto, à marca e à empresa”, afirma.

Texto e fotos: Silvia Bocchese de Lima
Revista Fecomércio PR - nº 120


sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Estrategicamente, Tanzânia

Localizada na África Oriental e voltada ao Sudeste do Continente Asiático, a Tanzânia é um dos países mais estratégicos do globo


Considerada o berço da humanidade, estável política e economicamente, a República Unida da
Tanzânia é, geograficamente, um dos pontos mais estratégicos do mundo. O país está localizado na África Oriental, voltado para o mercado do Sudoeste Asiático e próximo da Europa e da Oceania. Embora jovem em sua constituição, resultado da unificação dos países Tanganica e Zanzibar no
Dar es Salaam
início da década de 1960, a Tanzânia passa por um momento de desenvolvimento estruturado, principalmente na agricultura e na indústria de transformação. Composto por uma população
de 53 milhões de pessoas, oriundas de 126 diferentes tribos, a Tanzânia teve um crescimento populacional na última década de mais de 30%, bem superior ao Brasil, que no mesmo período
teve um crescimento populacional de 8,96%. “A Tanzânia está entre os países com maior crescimento populacional e Dar es Salaam, antiga capital, está entre as dez cidades que mais crescem no mundo. Isto gera oportunidades de negócios em todos os segmentos, sejam em serviços, comércio ou indústria”, pontua o cônsul honorário da República Unida da Tanzânia, Jonathan Bittencourt.

Desde o fim de 2016, o governo tanzaniano vem transferindo as instituições governamentais de Dar es Salaam para a capital administrativa, Dodoma, localizada ao centro do país. Como ocorreu no Brasil, com a mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília, a Tanzânia optou pela transferência da capital por questão de gerenciamento e estratégia logística. “Trata-se de uma transferência difícil e que não se faz de um dia para o outro. É um plano de longo prazo, em especial por questões de infraestrutura, afinal são 600 mil funcionários públicos que precisam ser transferidos”, salienta o cônsul.

Jonathan Bittencourt
A Tanzânia pode ser vista como um ponto de distribuição e recepção de mercadorias, pelo porto de Dar es Salaam, já que possui fronteiras com oito países, sendo que Uganda, Burundi, Zâmbia, Ruanda e República Democrática do Congo não têm saída para o mar. “Se o empreendedor brasileiro tiver esta visão, não só de expansão dos seus negócios mas, eventualmente, de diversificação do mercado consumidor, a Tanzânia é um dos pontos mais estratégicos do mundo, servindo como uma alternativa para a entrada em países desenvolvidos e, além disso, é um polo de distribuição para outros países africanos ”, acredita Bittencourt.

Empreender da Tanzânia
Com inflação controlada na casa de 5 a 6% ao ano, a antiga colônia germânica e britânica, tem uma economia majoritariamente agrícola mas também se destacam setores como o turismo, que representa 15% do Produto Interno Bruno (PIB), e o minério, que tem o ouro como o sua principal commoditie. Receptiva a novos investidores estrangeiros, o país conta com um organismo chamado de Tanzania Investment Centre (TIC), ligado ao Ministério da Indústria, Comércio e Investimentos. Trata-se de um ponto de apoio ao investidor estrangeiro com projeto de investimento superior a US$ 500 mil, proporcionando suporte e resolução de todas as questões burocráticas para operar na Tanzânia. O TIC foi premiado no Continente Africano como uma das instituições mais organizadas, além de uma das principais facilitadoras para o empreendedor estrangeiro.

Função Consular
No cargo desde maio de 2016, Bittencourt é o primeiro, e até o momento, único cônsul honorário da
Tanzânia no Brasil e em toda a América Latina. Após a primeira visita à Tanzânia em 2012 para um projeto missionário-humanitário, o relacionamento de Bittencourt com o país passou a envolver o desenvolvimento de negócios e, posteriormente, a diplomacia. Bittencourt revela que tem efetuado investimentos próprios na área de saneamento básico, após acordo firmado com o governo da Tanzânia, e que ao longo de cinco anos visitou aquele país em torno de 50 vezes. Estas visitas o deixaram próximo de pessoas, tanto do setor privado quanto no setor público. A nomeação consular ocorreu após indicação, análise curricular e profissional, sabatina, e das aprovações dos Ministérios de Relações Exteriores da Tanzânia e do Brasil. Tendo como missão apoiar o governo tanzaniano no mercado brasileiro, Bittencourt entende a posição consular como estratégica para ambos os países. “Pretendemos estabelecer relações duradoras que possam trazer resultados positivos tanto para o lado
tanzaniano quanto para o brasileiro, fortalecendo as relações comerciais, culturais e estratégicas entre os dois países”, pontua.




Texto: Silvia Bocchese de Lima
Fotos: Bruno Tadashi e IStock
Revista Fecomércio PR nº 117

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Passaporte Turístico

Com apoio do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Paranatur lança Passaporte Turístico, que promove quatro regiões turísticas do estado

A exuberância natural, a diversidade cultural, gastronômica, geográfica e de eventos faz do Paraná um local privilegiado para o turismo. Para auxiliar o viajante a conhecer novos destinos, a Paranatur lançou, com apoio do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, a primeira edição do Passaporte Turístico – Vitrine de Regionalização, durante a realização, em agosto, do 2º Salão de Turismo dos Campos Gerais.
O Passaporte traz informações sobre os principais destinos turísticos de quatro regiões turísticas do estado: Campos Gerais, Corredores das Águas, Terra dos Pinheirais e Vales do Iguaçu. No total, 14 regiões turísticas paranaenses serão abordadas em quatro guias de bolso. “Trata-se de um instrumento para podermos divulgar, promover e incentivar a comercialização de novos produtos turísticos. O nosso desafio nos últimos dois anos foi o de trazer alternativas para os destinos já tradicionais como Foz do Iguaçu, Curitiba e Ilha do Mel”, salientou o diretor presidente da Paraná Turismo, Manoel Jacó Gimenes.
Ele conta que o desafio da Paraná Turismo é dar visibilidade aos destinos, divulgá-los e promovê-los, a partir dos próprios paranaenses. “Esta é uma mobilização para avançarmos na condição de ter o Paraná como um produtor de turismo”    , conta.
Além das dicas de destino, o passaporte traz informações sobre as distâncias, produtos turísticos, principais eventos e contatos das prefeituras ou secretarias de turismo. “São dicas que promovem o turismo interno e divulgam os destinos por região. As regiões, por sua vez, priorizam os municípios indutores do turismo regional, dando visibilidade para cidades que concentrem atrativos históricos, culturais, naturais, de aventura e gastronomia”, pontua Gimenes.

Regiões Turísticas do Paraná
Campos Gerais
Cataratas do Iguaçu e Caminho ao Lago de Itaipu
Corredores das Águas
Ecoaventura, Histórias e Sabores
Entre Morros e Rios
Lagos e Colinas
Litoral do Paraná
Norte do Paraná
Norte Pioneiro
Riquezas do Oeste
Rotas do Pinhão
Terra dos Pinheirais
Vale do Ivaí
Vales do Iguaçu


Texto: Silvia Bocchese de Lima
Foto: Ivo Lima